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Resenha do livro Nicolau Maquiavel – O príncipe

Resenha: “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel

“O Príncipe” é uma obra que transcende o tempo, mantendo-se relevante mesmo após cinco séculos de sua publicação. Maquiavel, com sua perspicácia e realismo, desvenda as complexidades do poder e da política, oferecendo um guia para governantes em meio à instabilidade política.

O livro é notável por sua abordagem pragmática e astuta do poder. Maquiavel argumenta que um governante deve ser capaz de se adaptar às circunstâncias e utilizar qualquer meio necessário para preservar sua autoridade. Ele desafia as concepções morais tradicionais, sugerindo que, em certas situações, o fim justifica os meios.

A obra também explora a ascensão do nacionalismo, destacando como o conceito ocidental de nação interrompeu o sistema millet tradicional do Império Otomano. À medida que o nacionalismo crescia na Europa do século XIX, regiões dentro do império, notadamente os sérvios, gregos e búlgaros, buscavam autonomia. Esses movimentos nacionalistas enfraqueceram significativamente o controle do império sobre seus territórios.

Maquiavel oferece uma análise crua e desafiadora do poder, questionando as ideias idealizadas sobre governança e revelando as complexidades inerentes ao exercício do poder soberano. Ele argumenta que a força de um príncipe se nota pelo amor e carisma que nutre pelo seu povo. Podemos considerar o povo como o maior elemento de defesa do Estado. Portanto, é impossível governar sem sua amizade. Caso isso não seja possível, pelo menos o seu apoio. Porque independente de fazer-se amado ou temido, o príncipe nunca deve ser odiado pelo povo.

Em suma, “O Príncipe” é uma obra polêmica e provocativa que oferece uma visão perspicaz do poder e da política. Sua relevância perdura, e suas lições continuam a ressoar nos corredores do poder contemporâneo.

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