A “feminização do envelhecimento” é um termo que se refere ao fato de que as mulheres tendem a viver mais do que os homens e, portanto, representam uma proporção maior da população idosa. Isso é observado em muitos países ao redor do mundo e é resultado de vários fatores, incluindo diferenças biológicas, comportamentais e sociais entre os sexos.
Biologicamente, as mulheres têm uma expectativa de vida mais longa devido a fatores como uma taxa metabólica mais baixa, que pode reduzir o desgaste nos órgãos e tecidos do corpo, e a presença de dois cromossomos X, que oferece uma espécie de “backup” caso um gene em um dos cromossomos esteja danificado.
Comportamentalmente, as mulheres tendem a adotar estilos de vida mais saudáveis do que os homens. Elas são menos propensas a fumar, beber álcool em excesso e são mais propensas a procurar atendimento médico quando necessário.
Socialmente, as mulheres muitas vezes desempenham o papel de cuidadoras dentro de suas famílias, o que pode proporcionar um senso de propósito e conexão social que é benéfico para a saúde mental e física.
No entanto, a feminização do envelhecimento também apresenta desafios. As mulheres idosas têm maior probabilidade de viver sozinhas e enfrentar a pobreza na velhice. Além disso, elas podem ter mais condições crônicas de saúde e maior incapacidade do que os homens da mesma idade.
Portanto, a feminização do envelhecimento é um fenômeno complexo que tem implicações significativas para a saúde pública, a política social e a prestação de cuidados. É importante que os formuladores de políticas e os profissionais de saúde reconheçam e abordem as necessidades e desafios únicos enfrentados pelas mulheres idosas.
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