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O que é inovação empreendedorismo e Planejamento

 O que é inovação empreendedorismo e Planejamento

O que é inovação?

Inovar é encontrar soluções para pequenos ou grandes problemas. Não significa necessariamente “inventar a roda” ou ter uma ideia que cinco milhões de dólares a cada semana.  Significa quebrar padrões. Encontrar novas maneiras de fazer algo que já é feito há muito tempo, sempre do mesmo jeito. É resolver problemas ou se antecipar a eles. É cuidar para que as organizações permaneçam competitivas, os negócios permaneçam vivos e o planeta mais sustentável.

A meu ver, estamos em um momento de transformação. Antes, inovação nas empresas era algo voltado para fora, para a criação de novos produtos ou serviços. Hoje é parte integrante das organizações e ganhou um novo significado. Inovar é um modo de operar, de pensar e de estar no mundo.

Claro que ainda há um longo caminho a percorrer. A primeira motivação ainda, em muitos casos, é ditada pela pressão do mercado. E não sou eu que estou dizendo isso. Segundo a ABDI, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a decisão de inovar no segundo trimestre de 2013 esteve fortemente associada a três fatores: pressões adicionais de custo (68,2%), exigências dos clientes (66,1%) e busca por maior participação no mercado (60%).


Por onde começar?

Para criar uma cultura de inovação, o primeiro passo é identificar o que isso representa para a organização e que resultados são esperados.

A semente desse movimento deve nascer na alta direção, que deve apoiar mudanças, participar ativamente do processo e reconhecer adequadamente aqueles que promoverem atitudes inovadoras. Só assim, esse novo “modo de estar e operar das organizações” criará raízes.

Outra forma de propiciar o despertar dessa cultura é promover cursos, palestras e dinâmicas que prepararem, motivem e deem suporte aos colaboradores. A criação de comitês e campanhas de incentivo a ideias/projetos que possam gerar economias ou otimizar processos também são ótimas ferramentas.

Enfim, para que uma cultura de inovação de fato se consolide, é importante que haja tolerância a erros e margem de manobra frente aos riscos inerentes ao processo.  Se a cada tentativa o time for penalizado, todo o investimento na disseminação dessa cultura cai por terra. O risco calculado deve ser acompanhado e estimulado para que o processo não se interrompa.

Grandes rupturas requerem tentativas, erros, liberdade de tempo e espaço. A pergunta que deixo para você, independente da cadeira que ocupa atualmente, é: você está pronto?


“Inovação é fazermos melhor o que fazemos hoje, de forma que se torne obsoleto.”


Akio Morita

cofundador da Sony Corporation

http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/carreira-em-geracoes/2014/05/24/o-que-e-inovacao/


  A necessidade faz o sapo pular

Essa semana ouvi um gestor público falando que será necessário utilizar a criatividade para responder o cenário já previsto de crise no Brasil. Não bastasse toda instabilidade política decorrente de escândalos de corrupção há também uma econômica desacelerando e dando sinais de um ano difícil para todos os setores da economia.

Mas o que fazer nesse momento em que o cinto está apertando?

Em tese o melhor momento para inovar é quando estamos bem já que podemos aplicar recursos para aprimorar e correr os riscos decorrentes do desenvolvimento das novas soluções mas isso é a teoria. Na prática a coisa é diferente, especialmente no setor público.

Como diz o provérbio português, a necessidade faz o sapo pular!

A crise econômica mundial de 2008 trouxe uma série de desdobramentos do ponto de vista da forma como os governos fazem a gestão dos recursos arrecadados dos cidadãos e empresas. Quando da retração da atividade econômica a quantidade de dinheiro proveniente de impostos também diminui, provocando uma retração na capacidade de investimento.

Grande parte dos movimentos de inovação na gestão pública na Europa são decorrentes desse aperto no orçamento da administração pública, que se viu obrigada a buscar alternativas para manter os serviços públicos em quantidade e qualidade esperadas pelos cidadãos. Muitas vezes, em tempos de crise, a busca por serviços públicos como segurança, saúde, seguros e educação do Estado se tornam ainda mais importantes.

Inúmeras barreiras existem no setor público para que a inovação possa se tornar uma realidade. Essas barreiras são de ordem legal, administrativa, cultural ou mesmo políticas. Podemos citar por exemplo a pouco abertura para experimentos como forma de alavancar a inovação no setor público. – não há espaço para incerteza e o chamado “bom desperdício” em prol de um falsa eficiência. Inúmeras outras como:

– Falta de apoio das lideranças políticas e técnicas: falta de visão das lideranças quanto a importância de estruturar a inovação e dos impactos positivos que podem advir dessas iniciativas.

– Falta de incentivos para os funcionários – limitação legal ou de política de recursos humanos que não incentiva a participação e promoção da criatividade.

– Resistência dos funcionários – muitas vezes decorrente da visão que inovar significa mais responsabilidades ou trabalho sem retornos mensuráveis.

– Aceitação do incerto pelos usuários dos seus serviços – baixa predisposição dos usuários de serviços em aceitar mudanças ou novidades que demandem o desenvolvimento de novas habilidades.

– Exigências regulamentares – excesso de burocracia que torna o processo de inovação lento ou restringe a possibilidade de execução de projetos com maior grau de incerteza.

– Falta de recursos humanos ou financeiros – que possam ser alocados em projetos inovadores.

– Cultura de aversão ao risco na sua organização – baixa aceitação ao risco e necessidade de previsibilidade no desenvolvimento dos projetos.

– Resultados de curto prazo – muitos gestores levam em consideração a questão temporal no desenvolvimento dos projetos, querendo angariar resultados políticos provenientes das inovações. Nem sempre o processo de desenvolvimento e difusão pode ser conectado com os mandatos.

Uma abordagem de gestão da inovação no setor público requer levar em consideração as principais barreiras e estabelecer um conjunto de práticas que possa permitir que a nova visão se torne realidade.

Existem várias iniciativas que podem servir de inspiração para nossos gestores públicos.

O que elas tem em comum é uma abordagem prática com metodologia específicaque leva em consideração as necessidades do cidadão e do Estado. Pode parecer impossível inovar no setor público mas é, especialmente se começarmos um movimento estruturado que valorize esse tipo de atitude por parte dos nossos governantes.

Felipe Ost Scherer



http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/inovacao-na-pratica/2015/03/20/a-necessidade-faz-o-sapo-pular/




O que é empreendedorismo

Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor

A palavra “empreendedorismo” vem de entrepreneur, palavra francesa usada no século XII para designar aquele que incentivava brigas. O grande economista Schumpeter dizia que é o empreendedor que movimenta a sociedade e a inova.

Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor. Não é necessário possuir os meios necessários à criação de sua empresa.

O empreendedor é motivado pela liberdade de ação, automotivado. Significa que ele tem consciência de que seus caminhos dependem muito do suor, trabalho redobrado e perspicácia nos negócios.

Ele arregaça as mangas, colabora no trabalho dos outros e transforma o ambiente a sua volta. Naquilo em que os outros enxergam crise, ele deve enxergar oportunidades.

Ele tem mais faro para os negócios do que habilidades gerenciais ou políticas. É o que denominamos “tino comercial” e isso nenhuma universidade consegue ensinar, deve-se nascer com ele.

Freqüentemente, tem formação em áreas técnicas, como engenharia, ou ser da área de ciências sociais aplicadas, tais como Administração, Economia, Contabilidade etc.

O centro de seu interesse é principalmente a tecnologia e o mercado, e considera que o erro e o fracasso são ocasiões nas quais se pode aprender alguma coisa.


Entendo que aprendemos mais com nossos erros do que com nossos acertos, apesar de ver que na maioria das escolas de negócios do Brasil os professores gostam de mostrar os casos de sucesso, e não o contrário.

Ser empreendedor é um estado de espírito e mais do que isso, uma necessidade na sociedade atual. Cabe ao empreendedor ser o agente de mudança e ainda fazer do seu autodesenvolvimento a mola mestra do seu sucesso, do sucesso da sua empresa (como funcionário ou dono) e, consequentemente, do seu país.

É de empreendedores que o Brasil mais necessita e deve cultivá-los e dar condição ao florescimento dos mesmos. Viva o empreendedorismo!

Prof. Dr. Robson Paniago – é Doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del Museo Social Argentino, Coordenador do Curso de Administração do Centro UNISAL – Campinas e Professor de graduação de graduação e MBA da FGV.

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/o-que-e-empreendedorismo/42396/




O que é ser empreendedor?


“Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: “Por quê”? Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: “Por que não?” Bernard Shaw

Atualmente, a palavra de ordem no mercado tem sido o empreendedorismo. Diversas escolas estão voltando seus ensinos para o comportamento empreendedor e por isso, as pessoas estão mudando sua concepção com relação aos empreendimentos e profissões. Movidas por uma necessidade (perda de emprego, por exemplo) ou por visualizar uma oportunidade no mercado, algumas pessoas podem iniciar um pequeno negócio, e ter sucesso por toda a vida. Outras, podem não ser tão bem sucedidas, e terem que se deparar com um fracasso, apesar de seu esforço. Por que isto ocorre? Para responder a essa pergunta, vamos conhecer o que é o empreendedor, para depois conhecermos o seu perfil e as causas de sucesso e fracasso dos empreendimentos.

De acordo com Joseph A. Schumpeter – ” O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e matérias.” Outro conceito, da Amar Bhide/ Harvard Business School define que ” trata-se simplesmente daquele que localiza e aproveita uma oportunidade de mercado, criando à partir daí um novo negócio.”

Ambos os conceitos levam-nos a pensar nas atitudes das pessoas empreendedoras: são inovadoras, inquietas, criativas, ousadas, além de terem sempre a sua visão voltada para o futuro. Por isso, elaboram todo um planejamento que vai permitir-lhes criar as condições vitais para o alcance dos seus objetivos, e têm sempre em mente que é importante alcançá-los tanto no plano profissional, quanto no familiar e pessoal. Motivadas por isto, criam sempre oportunidades e se envolvem com elas, entregando-se de corpo e alma para alcançar seus objetivos.

Para alguns, o sucesso dos negócios é pura sorte, mas para o empreendedor, é apenas o resultado de sua visão acompanhada de uma ação, pois todos os dias são feitos para se realizar algo. Não ficam reclamando do sol ou da chuva, pois estão ocupados em atingir o que planejaram para sua vida. Os obstáculos que surgem são retirados de sua frente com trabalho e garra, não servindo nunca como “desculpas” para afastá-lo de seus objetivos.

A ousadia é outra característica de pessoas de sucesso. Até mesmo porque, para empreender no Brasil só mesmo com muita garra e perseverança. As dificuldades são extremas e poucas pessoas têm coragem para enfrentar os desafios que surgem em seu caminho.

Por isso, o verdadeiro empreendedor não pode, em primeiro lugar, buscar o lucro, porque ele será o resultado das ações da empresa. Ele tem que estar sempre ligado ao mundo, buscando cada vez mais novos conhecimentos para enfrentar os desafios. Então qual será a razão de alguns empreendimentos serem bem sucedidos e outros fracassarem? Entre os diversos motivos, estão a falta de planejamento, pesquisa, conhecimento do negócio e do mercado. Outro fator é que existem pessoas que não possuem características comportamentais empreendedoras necessárias para os negócios como coragem para assumir riscos, persistência, planejamento, rede de contatos, comprometimento, entre outras; ou se as têm, não as identificaram ou as aprimoraram para se lançarem no mercado. Além disso, deve-se ter um profundo conhecimento do negócio em que deseja empreender. Muitas pessoas têm idéias, porém ficam somente nelas, não passando nunca para a ação, atitude necessária para transformá-las em realidade fazendo as coisas acontecerem. E isto somente ocorrerá se a pessoa tiver uma verdadeira paixão por aquilo que faz, pois este é o combustível necessário para entusiasmar-se por seu projeto de vida.


O verdadeiro empreendedor é um campeão que não desiste jamais pois acredita em sua capacidade, e vê os fracassos como oportunidade de aprender cada vez mais. Não fica esperando a vida passar. Ele somente tem olhos para o futuro, sendo capaz de investir todo seu tempo na realização de seus sonhos! Enquanto não se levantarem e tomarem uma atitude que as levem a alcançarem seus objetivos, as pessoas ficarão na platéia, aplaudindo aquelas que tiveram coragem de subir no palco da vida!!! Em qual dos dois lugares você quer ficar???? Faça sua escolha e aja rápido, ou então contente-se em apenas jogar confetes!!!

Maria do Rosário Martins (Zarinha) – Professora nos cursos de Administração e Turismo do UnilesteMG, Cel Fabriciano. Mestranda em Marketing. Consultora Externa do SEBRAE-MG. Diretora Administrativa da FÊNIX CONSULTORIA E TREINAMENTOS. Contatos: zarinha@uai.com.br

http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/o-que-e-ser-empreendedor/12155/




O que é Planejamento?

Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de moda a permitir que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes. Um planejamento bem realizado oferece inúmeras vantagens à equipe de projetos. Tais como: 


– Permite controle apropriado; 

– Produtos e serviços entregues conforme requisitos exigidos pelo cliente; 

– Melhor coordenação das interfaces do projeto; 

– Possibilita resolução antecipada de problemas e conflitos; e 

– Propicia um grau mais elevado de acertividade nas tomadas de decisão. 


“Praparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável” (Peter Drucker). 


Em resumo, o tempo dedicado ao planejamento é vital para evitar problemas na fase de execução. O objetivo central do planejamento é minimizar a necessidade de revisões durante a execução.


Sds.


Marcio Eduardo


http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-e-planejamento/39381/


Planejamento corporativo

Entrevista do administrador e consultor de gestão João Carlos Domanski ao site institucional da Cimento Itambé

Confira a entrevista com o consultor da SYNERGIA CONSULTING, João Carlos Domanski, fundador e dirigente da SYNERGIA CONSULTING

Itambé Empresarial – O que é planejamento corporativo?

João Carlos Domanski – É o planejamento implementado com visão corporativa, notadamente visando antever o ambiente em que se vai transitar, projetando alternativas para se atingir os resultados almejados. É aplicável a qualquer tipo e porte de empresa, inclusive aquelas sem fins lucrativos. Dispor de um bom planejamento

corporativo, com visão estratégica, pode significar estar muito à frente do

mercado e, em especial, dos concorrentes diretos.

IE – O que compõe um bom planejamento?

João Carlos Domanski – O bom planejamento significa a empresa dispor dos diversos

instrumentos de apoio à decisão necessários ao porte e complexidade do negócio

associados ao preparo dos gestores na adequada utilização operacional e

estratégica das informações disponíveis.

IE – Começo de ano é um bom momento para se pensar sobre o planejamento de uma empresa?

João Carlos Domanski – O ideal é começar o ano com o planejamento anual previamente elaborado. É muito importante os gestores e colaboradores iniciarem o ano

sabendo para onde vão, que metas e objetivos devem atingir. Assim, o ideal é

elaborar o planejamento orçamentário pelo menos 60 dias antes do final do ano

para que se possa estudar os dados do ano em curso melhorando as condições de

poder visualizar os objetivos desejados para o ano seguinte. Nesta fase é

possível antever o cenário econômico provável para o ano seguinte, se vai ser

de crescimento, estagnação ou recessão, e estabelecer os desafios para a

empresa.

IE – O planejamento ideal deve ser de curto, médio ou longo prazo?

João Carlos Domanski – O ideal é a empresa dispor dos três níveis de planejamento. Se a empresa está iniciando a implementação dos instrumentos de planejamento,

certamente terá mais facilidade em visualizar as ações e objetivos de curto

prazo, como o Fluxo de Caixa Trimestral ou Plano de Vendas, por exemplo. Na

seqüência, poderá implementar o Planejamento Orçamentário, normalmente para 12

meses, correspondendo ao médio prazo. Quando os gestores estiverem dominando o

uso destes instrumentos é o momento de iniciar a implementação do Planejamento

Estratégico, antevendo dois a três anos à frente.

IE – Por que muitas empresas, algumas até de grande porte, ainda sofrem com a falta de planejamento?

João Carlos Domanski – Principalmente pela falta de informações e também por mau juízo anterior. Alguns gestores acreditam, erroneamente, que uma empresa organizada e bem planejada venha a ficar excessivamente burocrática ou engessada. Ao

contrário, os instrumentos de gestão suportados por indicadores de desempenho

funcionam como mostradores para onde estamos indo ou se estamos nos afastando

dos objetivos preconizados pela alta administração ou acionistas.

IE – Além de tornar-se uma empresa vulnerável e pouco competitiva, quais os principais problemas ocasionados pela falta de um bom planejamento?

João Carlos Domanski – A dificuldade de antever o futuro próximo ou de perceber desvios ou dificuldades a tempo de exercer alterações ou tomadas de decisão estratégicas pode deixar uma empresa à mercê do mercado. A ausência de indicadores de desempenho, controle efetivo sobre o atingimento de metas, inclusive de custos

e produtividade, permite que os concorrentes se adiantem em inovações e se

tornem mais competitivas, aumentando sua fatia de mercado.

IE – Qual o papel dos gestores na elaboração do planejamento?

João Carlos Domanski – Cabe aos gestores a participação efetiva no levantamento dos dados e informações permitindo assim consolidar um processo mais realista possível em função das demandas e objetivos do negócio. Cabe aos gestores, a partir da implantação dos instrumentos de planejamento, fazer uso continuado deles para

tomar decisões disseminando aos demais colaboradores os princípios que regem o

planejamento corporativo.

IE – E dos colaboradores?

João Carlos Domanski – Através de treinamento e incentivo dos gestores, cabe aos

colaboradores absorver a cultura do planejamento corporativo, identificando

cada um, através de suas atribuições e responsabilidades, qual o seu papel na

geração de valores, busca e atingimento de resultados.

IE – Como obter o compromisso dos colaboradores e assim viabilizar o planejamento?

João Carlos Domanski – Fazê-los participantes ativos do processo, de maneira participativa e atuante, de forma a integrá-los na busca comum e incansável do atingimento dos objetivos da organização. A coesão das equipes, a visão de futuro e das implicações das decisões e ações reflete o nível de comprometimento dos

colaboradores e da maturidade da empresa.

IE – O planejamento antes era visto como um exercício numérico e foi implantado inicialmente no departamento financeiro. O planejamento corporativo, no entanto, deve abranger todas as áreas funcionais da organização. Infelizmente esta não é uma tarefa fácil, principalmente quando departamentos diferentes, possuem pressuposições

diferentes, lógicas de negócio diferentes e ferramentas diferentes. Nesses casos, a falta de integração faz com que as áreas da empresa não consigam colaborar e compartilhar informações de maneira significativa. O que isso implica no planejamento?

João Carlos Domanski – A empresa é uma organização onde as funções e departamentos são todos interdependentes. Assim, cabe à gestão superior, principalmente ao responsável pelo planejamento corporativo, disseminar os princípios da boa gestão através de instrumentos de apoio operando sistematicamente. Todos devem agir pensando no todo e nos objetivos comuns a todos. Somente assim a empresa vai atingir seus objetivos de forma abrangente, aumentando o grau de

assertividade.

IE – Antes que alguma coisa do planejamento dê errada, os gestores devem estar atentos à possibilidade de realinharem o plano em tempo real. Na prática, há como prever possíveis erros ou problemas antecipadamente a tempo de adaptar o planejamento?

João Carlos Domanski – Sim, pois o planejamento corporativo, quando implementado de forma abrangente e bem disseminado, permite que através dos instrumentos de controle e acompanhamento permita antever os desvios dos objetivos e metas a tempo de corrigi-los. Uma empresa incorporada da cultura de planejamento dispõe dos

indicadores necessários para que, de forma flexível, se possa corrigir eventuais falhas de previsão ou exagero no dimensionamento dos desafios. Afinal, o mercado, o ambiente e as empresas são dinâmicas por natureza.

IE – Como fazer um planejamento baseado em expectativas realistas e não em números que a gestão ou os investidores querem ver? Esse é um erro comum?

João Carlos Domanski – Infelizmente alguns gestores ainda se deixam levar pelo otimismo exagerado ou pela pressão excessiva dos acionistas em acelerar o retorno sobre os investimentos. Nestes casos, as metas logo são percebidas pelos demais gestores e suas equipes de colaboradores como impraticáveis ou fora da realidade. Esta postura aumenta o estresse e cobrança por resultados e afasta os integrantes da

corporação do comprometimento almejado.

Destaques

1. Em Planejamento temos uma regra básica nem sempre compreendida ou

respeitada. É preferível exagerar na previsão das despesas e ser contido ao

estimar as receitas. Se houver desvios, aumentamos os resultados positivos e

não as dificuldades.

2. Absorver a Cultura de Planejamento significa aprender a pensar a empresa

olhando para o futuro, entendendo as implicações de cada decisão ou ação, seja

pelos gestores ou colaboradores.

Créditos: Caroline Veiga

http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/planejamento-corporativo-entrevista/81185/

Planejamento Empresarial

O planejamento empresarial é um processo essencial nas empresas e há muito tempo é matéria de estudo e discussão. É um processo constante na rotina das empresas e nos vários departamentos que envolvem o dia a dia empresarial, departamentos de finanças, desenvolvimento de produto, marketing e outros.

A importância do planejamento empresarial está em todos os processos e passos que as empresas pretendem em direção ao crescimento, expansão e objetivos gerais.

Ele tem duplo comportamento, pois pode ser uma ciência, devido ser matéria de estudo; pode ser uma técnica, pois depende de estrutura.

Estruturas Do  Planejamento Empresarial

Entre as estruturas do planejamento empresarial estão as questões relativas: dimensões e benefícios.

As questões a serem discutidas no planejamento empresarial têm como natureza produtos, serviços, resultados e outras iniciativas empresariais das quais se discutirão o que a empresa fará, ou seja, quais as etapas que a empresa enfrentará para realizar ou concretizar objetivos, quais as iniciativas que vale a pena ser empreendidas pela empresa, quais serão os atores das ações, ou seja, quais os membros escalados para determinadas etapas de empreendimento, como devem ser feitas cada etapa de execução e como fazer para que as ações funcionem.

Dessa forma, percebemos que o planejamento empresarial é necessário em todas as etapas da empresa, em busca da concretização de objetivos.

Planejamento Empresarial E Objetivos

Nada adiantará se a empresa tiver estruturado um planejamento eficiente se os objetivos, que são a razão de ser do mesmo, não tiverem antes de tudo bem estruturados, claros e descritos de forma correta a todos os envolvidos no processo de planejamento.

Além de claros, os objetivos devem ser coerentes com a realidade interna da empresa e cenários externos, serem realistas, atuais e mensuráveis, ou seja, devem se tornar metas.

Dimensões Do Planejamento Empresarial

Um planejamento empresarial pode diferir de outro pelo tamanho, natureza e importância de longo ou curto prazo, por isso o planejamento deve ser estruturado de acordo com o tamanho que será devido ao número de etapas e de acordo com o tempo disponível para a realização do planejamento.

Por exemplo, um planejamento sobre marketing poderá ser estruturado com início, meio e fim com as etapas de lançamento de ideias e objetivos, verificação das ideias e realização de relatórios com as principais decisões.

O planejamento deve ser estruturado para que as ideias não fiquem soltas e para que todas as decisões sejam analisadas e escolhidas as melhores, quando feito isso é o momento de começar a agir.

Benefícios Do Planejamento Empresarial

Saber planejar só traz benefícios para a empresa, sendo que até a vida pessoal e financeira precisa ser planejada. Isto quer dizer que a empresa necessitará muito mais de planejamento, pois o ambiente empresarial é muito complexo, o que exige planejamento empresarial formal e estruturado.

O planejamento empresarial é importante para vários fatores: estruturação da resolução de problemas, busca de soluções com eliminação de retrabalhos e desperdícios, o que resulta na economia de recursos, direcionamento e alocação de recursos de forma correta e sem desperdícios, dentre outros fatores.

Além disso, as empresas que criam a cultura de planejamento empresarial são empresas de sucesso, voltadas para negócios e para o melhoramento da qualidade e maior controle de processos.

Enfim, planejar traz diversos benefícios.

Técnicas Para O  Planejamento Empresarial

Existem diversas técnicas capazes de tornar um planejamento empresarial mais eficaz e uma dessas técnicas é o uso de fichas.

Podem ser usadas a técnica de fichas com várias perguntas para que a participação do grupo seja mais efetiva.

Para essa técnica ser útil é necessário que se escreva todas as ideias em uma cartela e depois descarte as ideias ruins ficando somente as ideias principais.

As técnicas de perguntas e respostas podem ser utilizadas para avaliar quais os problemas da instituição e quais as prováveis soluções apontadas algumas questões críticas como: fornecedores, vendas, atendimento e outras questões que fazem parte do dia a dia da empresa.

Informação Importante:


Pesquisas do IBGE e DIEESE confirmam que são mais bem sucedidos os empresários que fazem um planejamento ANTES de iniciar o próprio negócio. Clique aqui para descobrir como montar um negócio de sucesso.

Essa técnica é bastante útil para que o grupo esteja integrado e participante.

Outra técnica bastante utilizada para o planejamento empresarial são as reuniões de ideias, o brainstorming, tempestade de ideais, com problemas e soluções propostas.

Tipos De  Planejamento Empresarial

1 – Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico busca soluções e implantações de longo prazo e por isso é o planejamento mais complexo que existe.

Na maioria das vezes esse planejamento é realizado para um prazo de 5 a 10 anos. No entanto, mesmo que seja por um prazo longo, este planejamento precisa ser revisto constantemente, pois se esta revisão não ocorrer é possível que todo o planejamento seja perdido em vista de uma mudança não esperada.

O planejamento empresarial estratégico é essencialmente empreendedor, pois avalia as oportunidades da empresa e diversos cenários, além de verificar qual a situação real da empresa através da análise interna e quais as possibilidades da empresa de competir externamente.

Para isso, é necessário que a mesma se concentre em um planejamento que discuta análise ambiental de mercado, definição da missão da empresa e de políticas de vendas e compras, objetivos estratégicos e planos de ações.

Técnicas Do Planejamento Estratégico

As principais questões a serem discutidas no planejamento empresarial estratégico de uma empresa estão relacionadas à segmentação de produtos e serviços e posicionamento e ao tipo de estratégias ideais para a empresa como: estratégia de liderança por custos; estratégia por  diferenciação e estratégia por  enfoque.

Análise Swot

Antes de planejar estrategicamente o sucesso de vendas ou de distribuição de uma empresa, é necessário que a empresa avalie onde está e onde pretende chegar, por isso se faz necessário a análise swot que avalia qual a força da empresa, os seus pontos fracos, as oportunidades que a empresa possui no mercado de acordo com o setor em que atua e quais as ameaças existentes no ambiente.

Esta análise também recebe o nome de FOFA ou PFOA (Potencialidade, fraqueza, oportunidade e ameaças). Ainda que ela seja uma ferramenta costumeiramente utilizada para ambientes empresariais, por ser consideravelmente simples pode ser empregada nos diversos setores econômicos, como por exemplo na administração de um site.

Para realizar este tipo de análise você deve dividir o cenário empresarial em duas partes. Analisando a palavra em inglês poderemos ter uma ideia melhor de como se dá essa divisão. Basta prestar atenção nas letras que formam a palavra “Swot” S(strength – força), W(weakness – fraquezas), O (opportunity – oportunidade) e T(Theat – Ameaça).

No ambiente interno da empresa deve ser analisadas as forças e fraquezas em relação as empresas que trabalham no mesmo seguimento.Depois de averiguados os pontos negativos os mesmos devem ser sanados.

Quanto a oportunidade e as ameaças elas estão inseridas no chamado “ambiente externo” e têm variação a depender de onde o empreendimento está inserido.

Recomenda-se fazer um diagrama e assim fazer a melhor visualização de cada qualidade.

2 – Planejamento Tático

O planejamento tático tem esse nome devido às antigas táticas de guerra e desde então era bastante utilizado pelas forças aramadas, foi também implantado pela sociedade civil.

Ele faz possível as ações que unem o estratégico ao operacional.

É no planejamento empresarial tático que são levantados os recursos necessários, recursos humanos, de capital e de investimentos em maquinários e outros.

O planejamento empresarial tático é de médio prazo e tem atividades constantes voltadas para o departamento financeiro, de compras e de seleção de pessoal. Sua otimização é elevada porque ele é planejado de ano a ano, sempre em busca do melhor resultado.

3 – Planejamento Operacional

Como o planejamento estratégico e tático são a longo e médio prazo, o planejamento operacional é a curto ou curtíssimo prazo e visa a estruturação das ações de produção ou vendas com uso de procedimentos, métodos, realização de orçamento e recursos, cronograma e documentação para realização de análise dos dados.

Sua função é colocar em prática um dos planejamentos táticos em uma empresa e está inserida em cada planejamento empresarial

O planejamento empresarial operacional obedece às políticas e procedimentos, orçamento, planejamento estratégico e tático. Podemos perceber, portanto, que há uma ordem hierárquica e interativa entre os vários tipos de planejamento: 1.Estratégia 2.Tático 3.Operacional.

DICA IMPORTANTE!

Independente do tipo de negócio que você deseja montar é muito importante fazer um planejamento. Contrate uma consultoria, estude em livros, use o kit Como Abrir Um Negócio, enfim, escolha a opção que mais lhe agrada, apenas não arrisque suas economias em um chute!


http://www.novonegocio.com.br/empreendedorismo/planejamento-empresarial/



Planejamento empresarial

O Planejamento Empresarial é visto como de vital importância para o bom funcionamento administrativo e imprescindível para atingir a meta e os objetivos que se deseja alcançar. Toda ação empreendedora e comercial parte primeiramente de um bom planejamento estratégico.

Área da Administração: Planejamento Empresarial

Rotina Administrativa:

Tem como objetivo conhecer toda atividade diária e rotineira desenvolvida no setor administrativo da Empresa, como, funcionamento dos equipamentos de informática e comunicação, verificação dos e-mails, agenda de reuniões e contatos, elaboração e apresentação de trabalhos, etc.

Analise de Nichos de Mercado:

Verificar e analisar constantemente novos nichos de mercados para que possam ser atendidos em suas necessidades, se antecipando aos concorrentes.

Segmentação Mercadológica:

Dividir o mercado quanto ao produto de consumo, classificação dos clientes quanto valor das compras, potencialização de consumo, região geográfica das atividades com objetivo de redução dos custos, elevação de faturamento e também do lucro e maximização dos recursos disponíveis e investidos.

Desenvolvimento de Novos Mercados:

Analisar a potencialidade de atender novos mercados em que a empresa não atua, mas tem condições de atendê-los.

Desenvolvimento de Novas Parcerias:

Captação e desenvolvimento de novos parceiros comerciais para atendimentos a novos clientes e mercados.

Seleção e Recrutamento de Colaboradores:

Selecionar e contratar os colaboradores necessários para o desenvolvimento comercial, verificar se todos os procedimentos estão dentro das leis trabalhistas e aplicar treinamento e socialização com os demais integrantes da equipe.

Avaliação do Potencial de Vendas e de Faturamentos das Áreas Atuação:

Avaliar o potencial de vendas geral e individual das áreas de atuação comercial assim também como dos representantes comerciais. Avaliar potencial de compra dos clientes e de novos clientes.

Desenvolvimento de Estratégias Comerciais:

Reunir todas as informações dos clientes, representantes, produtos e áreas de atuação e desenvolver estratégias de atendimento e vendas na busca de um alto grau de satisfação de todos os profissionais envolvidos tanto entre os colaboradores como também entre os clientes.

Conclusão:

O Planejamento Empresarial é visto como de vital importância para o bom funcionamento administrativo e imprescindível para atingir a meta e os objetivos que se deseja alcançar.

Toda ação empreendedora e comercial parte primeiramente de um bom planejamento estratégico, onde são analisados todos os pros e contras das ações que se quer e se tem que ser tomadas.

Iniciativas não calculadas e não analisadas podem representar perdas de recursos, atrasos de trabalhos, perda de competitividade, recuo no mercado em que se atua. E em muitos casos até mesmo a perda de todo capital destinado para o investimento, podendo até deixar uma má impressão da empresa no mercado em geral, comprometendo desta forma um novo empreendimento prejudicando na busca de novos investidores, parceiros e clientes.

Porto Feliz, 20 de setembro de 2010.

http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/planejamento-empresarial/48319/

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