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Qual é o tratamento para a dengue?

 O tratamento para a dengue é principalmente de suporte e alívio dos sintomas, pois não existe um tratamento específico para a doença1. Aqui estão as principais recomendações:

Dengue Clássica:

  • Evitar esforço excessivo e repousar sempre que possível2.
  • Ingerir bastante líquido para evitar a desidratação2.
  • Fazer uso do soro de reidratação oral, especialmente em caso de vômitos ou diarreia2.
  • Usar analgésicos e antitérmicos, como paracetamol ou dipirona, em caso de dor ou febre, de acordo com a orientação do médico2.
  • Medicamentos antieméticos, como metoclopramida ou bromoprida, em caso de náusea ou vômitos2.
  • Medicamentos anti-histamínicos, como a dexclorfeniramina ou loratadina, que podem ser indicados em caso de coceira intensa no corpo2.

Dengue Hemorrágica:

  • O tratamento geralmente é feito no hospital e pode envolver o uso de soro diretamente na veia2.
  • Nos casos em que a pessoa perde muito sangue, também pode ser indicada a transfusão de sangue para repor o volume perdido no corpo ou as plaquetas, caso estejam muito baixas2.
  • Nos casos mais graves, especialmente quando a pessoa apresenta sonolência, pressão baixa e extremidades frias ou quando que não responde bem ao tratamento inicial, pode ser indicada a internação na UTI2.

Tratamento Complementar:

  • O uso de chás, como o chá de camomila, erva-de-são-joão ou raiz forte, podem ser recomendados para complementar o tratamento indicado pelo médico, porque ajudam a diminuir os sintomas e a fortalecer a imunidade2.
  • Também é indicado manter uma alimentação adequada, preferindo alimentos leves e de fácil digestão, além de evitar o consumo de refrigerantes, bebidas alcoólicas e doces, já que podem piorar os sintomas, como náusea ou vômitos2.

É fundamental ressaltar que não devem ser usados medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico ou seus derivados, já que eles podem induzir a graves complicações nos quadros de dengue1.

É importante lembrar que todo o tratamento precisa ser indicado e acompanhado por um médico clínico geral ou infectologista1.  

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